segunda-feira, 26 de novembro de 2018

novembro 26, 2018

Casa das Rosas


E aí, historiadores de plantão! O patrimônio da vez é a Casa das Rosas. Vamos conhecer um pouco da sua história?

"A Casa das Rosas foi construída em 1935 e, desde então, já dividia espaço com prédios comerciais, bancos, edifícios modernos e o característico trânsito de pessoas e veículos. Em 1982 a casa foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico (Condephaat) e foi toda restaurada.
O casarão tornou-se um espaço cultural, inaugurado no ano do centenário da Avenida Paulista. O local estimula as tendências mais claras da cultura paulistana: a mescla de cultura, oferecida nos cursos e palestras, e do espírito revolucionário, estimulado por meio do convite à apresentação de inúmeros artistas, poetas, músicos, dramaturgos, escritores em geral, que podem, neste espaço, democraticamente, expor suas experimentações."
Fonte: www.casadasrosas.org.br/institucional



É uma mansão em estilo clássico francês com trinta cômodos, edícula, jardins, quadras e pomar na Avenida Paulista, local que reunia a maioria dos milionários barões do café.
O ambiente interno é bem cuidado e limpo, principalmente na parte do jardim. Já na parte externa, vê-se alguns pedaços de papéis e lixo, mas é relativamente limpa.

A melhor atração, com toda a certeza, é o jardim, que é limpo e belíssimo, com vários tipos de flores para admirar. O lugar é muito bonito e calmo. Ele também tem um café, infelizmente, muito caro, mas a entrada é (atenção!!) gratuita, então, não tenham medo de visitar o Casa das Rosas ;)

Localiza-se na Av. Paulista, Bela Vista, nº 37. Funciona de terça a sábado, das 10 às 22h; domingos e feriados, das 10 às 18 horas.
novembro 26, 2018

MASP


Um lugar onde vários jovens se encontram, mas também um museu muito importante para a nossa cultura... O Museu de Arte de São Paulo, mais conhecido como MASP, é um dos patrimônios mais importantes do Brasil.



O Museu foi fundado em 1947 pelo paraibano Assis Chateaubriand, que iniciou a empreitada de  aquisição de obras de arte para formar um museu de nível internacional no Brasil. Sediou o museu em São Paulo, ao invés de no Rio de Janeiro, por acreditar que essa cidade seria melhor para arrecadar fundos necessários para formar a coleção.

Inicialmente, este museu funcionava no segundo andar do edifício dos Diários Associados, com uma área de 1000 metros quadrados, inaugurado em 1947. A ideia sempre foi realizar exposições periódicas, promovendo os aspectos didáticos da arte com concursos e conferências, e abrir escolas sobre diversos temas.

O MASP tornou-se um patrimônio pelo fato de possuir um dos mais importantes acervos de artes da América Latina. Contém obras de renomados artistas, como Van Gogh, Ingres, Cézanne, Renoir, Monet e Picasso.


Há muito o que falar sobre a sua arquitetura. "O edifício é materializado como um grande volume que se suspende para deixar o térreo livre, estruturando-se em dois grandes pórticos. A obra constituiu o maior vão livre do mundo em sua época. A sua base constitui uma grande praça. Nela está um extenso hall cívico, palco de reuniões públicas e políticas; um teatro-auditório e um pequeno auditório com sala de projeção. A ideia do vazio, de ar, relaciona-se com a forma de exposição dentro do museu e expressa, também, um conceito de tempo no qual o espectador é quem domina e gere o espaço, e não o contrário. O grande espaço livre, tanto exterior como interior, é gerido pelo visitante, sem obrigá-lo a tomar uma direção ou outra, mas sim permitindo que se mova livremente. Uma escada ao ar livre e um elevador em aço e vidro são as circulações verticais do edifício. A escada representa tanto o caminho do passado ao futuro, a ideia de tempo, como uma forma de articular o espaço, um lugar de encontro entre o exterior e o interior. Em um extremo do vazio, atrai os visitantes, os prepara e os faz subir lentamente, e pausadamente, com uma escala humana dentro de um vazio de escala desmesurada."


Sua localização é bem no meio da Av. Paulista, com fácil acesso por meio da estação de metrô Trianon-MASP (linha verde). Há um bicicletário disponível aos visitantes localizado atrás da bilheteria e estacionamentos conveniados para visitantes, com período de até 3 horas. A entrada é gratuita às terças e, nos demais dias, custa R$ 17,00, exceto para menores de 11 anos e amigos do MASP, com entrada grátis.

Infelizmente o externo do museu não é muito bem preservado, pois muitas pessoas fazem mal uso da  em seus encontros e manifestações. Contudo, a parte interna é muito limpa, conservada e consideravelmente espaçosa, com direito a obras de grandes dimensões. Há dois andares subterrâneos ocupados principalmente por esculturas e exposições temporárias, enquanto os andares superiores possuem, em predominância, pinturas a óleo belíssimas.
novembro 26, 2018

Conjunto do Ipiranga


O Conjunto do Ipiranga abrange o museu público mais antigo da cidade de São Paulo. Fica localizado às margens de córrego do Ipiranga, a 30 minutos de caminhada da estação   Alto do Ipiranga, da linha verde do metrô. Na porta dessa estação, há uma linha de ônibus (5028-10) que leva os visitantes até o conjunto.


O local é muito bem preservado, não se vê lixo no chão, as esculturas e estruturas das atrações, como o Mausoléu de Dom Pedro I, são muito bem conservadas.

Sua arquitetura é  baseada nos moldes do Neorrenascentismo e a inspiração do jardim é o famoso “Jardim de Versalhes”, na França. O Museu Paulista foi projetado inicialmente para ser um palácio isolado, visto por todos da cidade. já o Monumento à Independência tem uma grandiosidade típica das estátuas greco-romanas.

Em 1888 o museu do Ipiranga foi inaugurado, inicialmente, como museu de história natural. Mais tarde, em 1922, seu caráter patriótico foi reforçado como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil. Neste mesmo ano foi inaugurado, apesar de ainda não estar pronto, o monumento da Independência do Brasil.

Em 1936 e em 1955, passou por reformas para se aproximar à casa pintada por Pedro Américo. Somente em 1969 foi aberto um processo para integrar esses bens culturais.

O lugar é considerado um patrimônio por dois motivos: é onde foi declarada a independência do Brasil e onde se localiza o Mausoléu do Dom Pedro I.

Achamos as atrações únicas e interessantes, como o mausoléu onde se localiza os restos mortais de Dom Pedro I. O conjunto também conta com o Museu de Zoologia, e na parte exterior ao patrimônio, além do Jardim, o Monumento da Independência.


Infelizmente, na data que fomos visitar o conjunto, o museu do Ipiranga estava fechado para realização de reformas.

Achamos o conjunto do Ipiranga um lugar deslumbrante e extremamente bem conservado; com certeza um lugar que vale a visita, mesmo que o acesso seja complicado, pois está um pouco longe do metrô.

É um ótimo lugar para passar o dia. Com um toque de cultura, história e diversão,  diferencia-se de passeios habituais aos shoppings de São Paulo, por exemplo.
novembro 26, 2018

Biblioteca Mário de Andrade


As bibliotecas também são lugares para jovens, e estamos aqui para provar isso a vocês.

Inaugurada em 1926, na Rua 7 de abril, a  Biblioteca Mario de Andrade teve sua coleção inicial formada por obras em poder da Câmara Municipal de São Paulo. Importantes aquisições de livros enriqueceram o acervo a partir de 1937, quando ela incorporou a Biblioteca Pública do Estado. O seu grande crescimento causou a mudança para o atual edifício na Rua da Consolação.

A localização, portanto, torna a Biblioteca um lugar de fácil acesso. Claro que, em dias de trânsito, a chegada pode demorar um pouco mais.


Internamente, o patrimônio é um lugar muito bem cuidado. A parte externa não contém muito lixo, mas ainda não é perfeita, já que localiza-se no meio de uma rua movimentada. Inclusive, há dois estacionamentos por perto.

A Biblioteca Mário de Andrade foi a primeira e é a principal biblioteca pública de São Paulo, consolidando-se como uma das mais importantes instituições culturais brasileiras, além de o edifício ser um marco arquitetônico. E é por essas razões que tornou-se um patrimônio.

Aliás, por que a Biblioteca Mário de Andrade é um marco arquitetônico?


 

A arquitetura é em estilo art déco, muito popular durante o século XX. O edifício foi projetado por um arquiteto francês, contando com materiais inovadores e geometria de formas aerodinâmicas, retilíneas, simétricas e ziguezagueantes. 

Recentemente, a estrutura recebeu novas redes de infraestrutura para funcionamento, segurança, conservação e conforto, adequadas as necessidades do público do século XXI.

Vamos, agora, falar da parte mais interessante, as melhores atrações. Sem surpresa nenhuma, são os livros! O acervo também é formado por periódicos, mapas e multimeios, mas admito que nos entretemos mais com alguns dos milhares de livros que chamaram a nossa atenção.




Há livros de vários gêneros, porém a maioria é composta por clássicos. É impossível sair da Biblioteca sem ter vontade de ler ao menos uns dez livros sobre temas que mais te chamem atenção... E com certeza te chamarão atenção! 

O local é silencioso e tem uma sala incrível, muito convidativa para um dia tranquilo de estudos e interessante para amantes de leitura. 


A Biblioteca Mário de Andrade é, portanto, um local didático com riqueza de informações, um ambiente favorável à leitura, boa segurança, administração e manutenção. A disponibilidade de tomadas, internet e até mesmo computadores locais trás um ar moderno a um lugar erroneamente associado à chatice. Mesmo quem não gosta muito de leitura pode se surpreender ao colocar os pés dentro desse patrimônio. 

Não fique de bobeira, hein? Aproveite as férias que estão vindo para conhecer mais um lugar (ou vários) super importante para a nossa cultura... Beijos!


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

agosto 20, 2018

Estação da Luz


Olá, moços e moças!

Já estão pegando o ritmo dos estudos novamente?

Precisamos sempre nos esforçar, é claro. Mas também há momentos em que podemos (e devemos) adquirir conhecimento de uma forma mais descontraída. Como, por exemplo, visitar um patrimônio histórico com os amigos.


Dessa vez, falaremos sobre a Estação da Luz, uma das mais importantes estações ferroviárias da nossa cidade. Vamos conhecer a sua história:

"Edificada entre os anos de 1895 e 1901, a Estação da Luz é integrada à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com transferência gratuita para a Estação Luz do Metrô de São Paulo.

Seu propósito era abrigar a nova Companhia São Paulo Railway, empresa natural da Bretanha. Na época ela também foi utilizada para o transporte do café. Através dela, São Paulo recebia todos os produtos importados de que necessitava.


A estação sofreu um incêndio em 1946, mas foi reedificada.

A importância arquitetônica desta edificação levou o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat), a tombá-lo, em 1982. Nos anos 90 e 2000 a Estação foi submetida a várias restaurações. Um dos objetivos desta reforma foi tornar possível a anexação do Museu da Língua Portuguesa, órgão cultural vinculado à Secretaria de Cultura do estado de São Paulo, fundado em 2006."

Preservação ambiental

Sobre a sua preservação, ao visitarmos o patrimônio, pudemos observar que o ambiente é limpo, sem pichações nas paredes e sem lixo no chão (há cestos de lixo nas plataformas do metrô). Por outro lado, há no entorno um fedor forte e riscos de assalto.


Horário de Funcionamento

Todos os dias, das 4h às 00h. 
Endereço: Praça da Luz, 1 - Luz - São Paulo (Metrô Luz) 
Visita grátis (exceto se for utilizar o metrô) Tel.: 0800-55-0121

Arquitetura


A arquitetura é inspirada na Estação australiana Flinders Street Station, localizada em Melbourne, na Inglaterra, apresentando um estilo da segunda metade do século XIX.
Passeio turístico

Aos sábados e domingos uma locomotiva histórica do século passado realiza viagens para três destinos: Paranapiacaba, Mogi das Cruzes e Jundiaí. A viagem é feita em locomotiva a diesel da CPTM, modelo Alco RS-3 de 1952. São 174 poltronas para acomodar confortavelmente os turistas. O valor de R$ 48 (ida e volta) e crianças até 6 anos não pagam.

Nossa opinião

A Estação da Luz é extremamente linda e bem cuidada. Contudo, um ponto negativo é a localização que apresenta falta de segurança para os cidadãos.

Por fim, concluímos que a Estação da Luz, assim como todos os patrimônios já vistos, é mais um local agradável para passear e conhecer um pouquinho sobre São Paulo.

agosto 20, 2018

Theatro Municipal de São Paulo


Não vou mentir sobre minha opinião: esse patrimônio é, pessoalmente, um dos mais belos e imperdíveis que um paulista deve visitar.

No início de 1895, discutiu-se a construção de um teatro para óperas, mas a ideia não foi aprovada. Porém, as coisas mudaram de rumo quando o Theatro São José foi destruído devido a um incêndio em 1898 e a Câmera Municipal viu-se obrigada a incentivar a construção de um novo teatro. As obras, então, do Theatro Municipal iniciaram-se em 1903 e terminaram em 1911.

O objetivo do teatro era que fosse um lugar onde a elite pudesse assistir óperas e concertos, uma inspiração em países da Europa, como Inglaterra e França.

A arquitetura do teatro contém traços do Renascimento, do Barroco e Art Nouveau ("arte nova" em francês). Ele é, até hoje, um patrimônio muito bem conservado e bem cuidado.


O lugar é visualmente deslumbrante e apresenta espetáculos de ótima qualidade, capazes de despertar o senso artístico até mesmo das pessoas que não curtem Artes. Com certeza gastar um pouco do seu tempo e dinheiro para assistir à uma apresentação estará, muitos quilômetros, longe de NÃO valer a pena.




Ingressos e horário de funcionamento: 
Ingresso: R$ 40,00
Segunda à sexta das 10:00h às 19:00h
Sábado e domingo das 10:00h às 17:00h
Praça Ramos de Azevedo, República - São Paulo/SP


agosto 20, 2018

Museu Florestal Octávio Vecchi


Estamos trazendo, pela segunda vez seguida, um patrimônio que se encontra no parque do Horto Florestal. Não acha que isso é um sinal de que você DEVE dar um passeio por lá?

Mas, antes do passeio, vem com a gente ver uma prévia do que você encontrará no Museu Florestal Octávio Vecchi, começando pela sua história:

O Museu Florestal foi concebido no final da década de 1920 pelo diretor do Serviço Florestal da época, Octávio Vecchi. O edifício, construído entre 1928 e 1930 e inaugurado em 1931, foi projetado para receber o acervo e laboratórios de pesquisa de meteorologia, de fotografia,  herbário e xiloteca do Serviço Florestal, atual Instituto Florestal, que funcionaram no piso inferior entre as décadas de 1930 e 1960. 

O acervo é composto por um diverso mostruário de madeiras entalhadas, sementes, peças das escolas de xilografia, charão (laca japonesa), marcenaria, marchetaria, aquarelas, grande painel a óleo de autoria de Helios Seelinger que ilustra a história de São Paulo, pintura mural de espécies nativas realizada por Antonio Paim Vieira, vitrais executados pela Casa Conrado, além de outras obras.  

Sobre a arquitetura do Museu, percebemos que o prédio possui vários vitrais que retratam a fauna e a flora da nossa cidade. Descobrimos também que a arquitetura foi feita propositalmente para ressaltar a importância das madeiras.

Ao chegar no patrimônio, recebemos a instrução de retirar os sapatos para adentrá-lo. Quem preferisse podia usar pantufas que eram oferecidas pelo próprio museu, ou andar de tênis pelo tapete.

Uma moça muito gentil (sério, ela era um amorzinho) guiou a visita do grupo o qual acompanhávamos, explicando cada elemento que havia ali e a sua história.


O museu por dentro é bem bonito e limpo, mas a sua fachada está precisando de alguns cuidados.


Cada parte do patrimônio conta um pouco sobre sua história juntamente com a história do parque Horto Florestal, das pessoas que o fundaram e sobre as árvores. 

Falando nisso, há um cômodo no museu especialmente sobre árvores, contendo vários desenhos de tábuas de madeira. Nesse mesmo local há também uma mesa bem grande, com vários tipos de sementes. A guia nos explicou que cada formato tem um porquê. 

E os porquês vocês só descobrirão ao visitar o patrimônio em questão...


A parte mais interessante do museu é a visita de Santos Dumont: em uma das salas encontra-se uma pintura que vai do teto até o chão, feita há muito tempo atrás. Além dela, há um livro de visitas antigo com a assinatura de Dumont e sua família (ver isso foi sensacional) e muitas outras coisas que vale a pena observar. 

E, pessoal, a gente conversou com a guia enquanto fazíamos a visita, e ela nos contou que o museu não costuma receber muita visita; o que é uma pena, pois isso mostra sobre como os patrimônios da nossa cidade são pouco valorizados, mesmo os que estão perto de onde moramos.


Esse foi mais um passeio que expandiu nosso conhecimento cultural e que valeu muito a pena. Façam uma visita também! :D 

O Museu abre de quarta a sexta e no primeiro sábado do mês, das 10h às 12h e das 14h às 16h.  Em dias chuvosos pode acabar não abrindo por falta de estrutura. 

A entrada é gratuita e não precisa de agendamento.

Sobre

authorOlá, nós somos estudantes do 2º ano do Ensino Médio do colégio Externato Horto Florestal. Estamos aqui para, conduzidos pela professora Anna Cláudia, divulgar nossas saídas pedagógicas (vulgo rolês) aos patrimônios históricos do município de São Paulo.